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    O meu estágio foi em Belgrado, no Clinical Center da Sérvia, no Departamento de Cirurgia Digestiva Alta Minimamente Invasiva. É um departamento altamente especializado e qualificado, os médicos que acompanhei foram muito bons e aprendi muito com eles. Todos os dias acompanhava de duas a três cirurgias, entre elas laparoscopias para retirada de tumores (estômago, intestino), retirada de vesícula, cirurgia Y de Roux para retirada de tumor de estômago, cirurgia bariátrica, entre outras. Acompanhei alguns procedimentos também, como endoscopia (uma das coisas mais diferentes que vi, já que eles fazem o exame sem nenhuma anestesia), colocação de cápsula do esôfago para monitoras o ph em casos de refluxo gastresofágico, e procedimentos para reverter refluxo patológico. Pude também nesse estagio suturar o abdômen de um homem ao fim de sua cirurgia, e eles me ensinaram tudo já que eu não tinha aprendido antes. Foi tudo bem diferente para mim, já que não tinha visto nenhuma cirurgia antes desse estágio, aprendi muita coisa, foi incrível. Os médicos conversavam comigo em inglês, me explicavam os procedimentos e os métodos usados, mas uma das maiores dificuldades que encontrei foi que muitas vezes eles conversavam em sérvio e eu acabava não entendendo nada.   

    Sobre o dormitório, os alunos do intercâmbio ficaram em um Hostel no centro da cidade (pago por eles), foi bom, pois ficamos todos juntos, o que aumentou o contato com os outros intercambistas. Sobre a alimentação, a gente recebia tickets para almoçarmos e jantarmos no restaurante universitário, mas pra mim, por exemplo, muitas vezes não dava tempo de ir almoçar já que a prática acabava tarde. A comida em si era muito diferente da do Brasil, mas a gente acaba se acostumando. 

    Consegui conhecer nessa viagem, não só Belgrado, mas outras cidades na Sérvia como Zlatibor e Novi Sad, e outras cidades como Budapeste na Hungria e Viena na Áustria, o que fiz nos fim de semana. Acabei estendendo minha viagem por mais duas semanas após o intercâmbio, para conhecer a Itália e valeu muito a pena.

    Essa sem dúvida foi a melhor experiência da minha vida, e com certeza faria tudo de novo. Tudo que aprendi, os lugares que conheci, os amigos que fiz, tudo ficará para sempre. Sem dúvidas foi incrível. Muitas pessoas me perguntavam o porquê deu ir para Sérvia, um lugar tão desconhecido, e hoje digo sem dúvidas. que foi o melhor lugar que poderia ter ido. Acho que todos que tiverem a oportunidade de ir a um intercâmbio desse, não importa o país,  devem ir, pois cada lugar tem algo incrível para oferecer.

- Bruna Ramalho - Sérvia 2017

     Fiz estágio na emergência do Hospital Autónomo de Nuevo Leon. A emergência é aberta e cobre Monterrey e cidades vizinhas. Todos os médicos e internos do hospital me receberam muito bem, falando em inglês ou espanhol comigo. Deixavam que eu participasse de alguns pequenos procedimentos suturas, observar o RCP,  acompanhar consultas de triagem, ir nos exames de imagem. Tive uma experiência incrível lá e quando nao tinha "nada" acontecendo na emergência podia acompanhar outros setores do hospital.

  Quanto a residência: la existe uma casa para todos os intercambistas de medicina. O quarto você dividia no máximo com 4 pessoas. Foi muito bom porque sempre fazíamos programas juntos, inclusive viagens. 

   Comida: ao invez de uma refeição, eu tinha 3 refeições no refeitorio da cafeteria. Foi uma economia muito grande de dinheiro isso. Tinha bastante variedade suficiente para agradar qualquer paladar.

Para mim, essa experiência foi incrível, fiz amizades de outros países e brasileiros também. Se alguém me pergunta se deve ir ou não, se vale a pena no último ano da faculdade e é ano de residência, minha resposta é: vá! Nada se compara ao que você vai aprender em outro lugar. Viva essa experiência!                    

 

- Jessica Sztajn - México 2017

Passei um mês na Cirurgia Geral em uma cidade no norte da Grécia chamada Larissa. Fui com um pouco de medo, mas em pouco tempo aquele país ganhou gostinho de casa. Fiquei hospedada na casa de uma estudante de medicina também, a Kyriaki. Ela me deu muito amor, um quarto, toda a liberdade na casa dela - que ela insistia que eu chamasse de nossa -, muita comida, bolos deliciosos toda semana... Em pouco tempo nos chamávamos de irmãs. Ela me apresentou pra todos os amigos dela, que me surpreenderam com muita receptividade e simpatia. No hospital também fui muito bem recebida. Desde o começo os alunos se esforçaram muito pra que a gente (os intercambistas) se sentisse em casa. No primeiro dia, eles tinham uma aula, obviamente, em grego. Achei que ia passar aquelas duas horas sem entender nada, mas assim que eu entrei na sala os alunos mais próximos de mim começaram a traduzir a aula, todos os slides, cada explicação. Agradeci mil vezes todos eles. A partir daquele dia, as aulas foram preparadas em inglês pra facilitar pra gente. Além de aulas, eu estive em muitas cirurgias - bypass, gastrectomia, mastectomia e por ai vai -, acompanhei os rounds e também fiquei na emergência em alguns dias. No hospital eu tinha almoço de graça todos os dias (bandex grego rs). Voltei com 3kg a mais porque a comida é realmente muito boa!! Além de Larissa, minha cidade, pela qual me apaixonei completamente, também conheci Atenas, Meteora, Thessalonik, Santorini (a ilha das casinhas brancas e azuis) e Volos. Cada lugar me encantou de um jeito diferente. Vocês imaginam estar num ônibus e ver diversas tumbas ao longo da rodovia? Hahahaha na Grécia é assim. No meu último final de semana, viajei pra cidade da família da Kyriaki e ganhei mais 3 irmãos, pai e mãe fofíssimos e avós que são a coisa mais deliciosa do mundo. Todos eles me fizeram prometer que eu vou voltar pra visitá-los. A iaiá, minha vozinha grega, pediu pra eu casar com um homem grego pra que eu não voltasse mais pro Brasil rs Enfim, conheci gente do Paraguai, Chile, Peru, Estônia, França e voltei com a sensação de ter amigos espalhados pelo mundo, sabe? Além de uma casinha linda na Grécia. Recomendo essa experiência pra todo mundo!! É gostoso demais e crescemos muito, profissionalmente e pessoalmente. Ah, sobre a Medicina na Grécia... Os alunos ficam muito menos tempo do que a gente tanto na faculdade como no hospital. E são muito bons e menos estressados. Têm tempo pra estudar e pra descansar, mas não deixaram a desejar em nenhum ponto como futuro médicos. Queria poder trazer isso pro Brasil. É isso!! Viajem, gente! É a melhor coisa do mundo! Sejam padrinhos e anfitriões também; eu fui da Leslie, a mexicana mais fofa que existe, e foi um dos melhores meses da minha vida. Beijos, qualquer dúvida me chamem que vou adorar contar mais sobre essa experiência

- Juliana Avelar - Grécia 2017

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